sábado, 4 de abril de 2009

Não me atraem as palavras rebuscadas.
Não me atrai o status do poeta.
Não me atraem as discussões filosóficas e poéticas.
Não me atrai o champagne sem morangos.
Não me atrai o protocolo do vinho.
Não me atrai a cerveja sem álcool.
Não me atrai o cigarro sem fumaça.
Não me atrai o sexo por obrigação.
Atrai-me a magia das palavras simples.
Atrai-me a audácia do poeta.
Atraem-me as discussões despretensiosas.
Atraem-me os morangos nas borbulhas dos champagnes.
Atrai-me o vinho entre amigos, o vinho entre amantes.
Atrai-me o álcool desinibidor da cerveja.
Atrai-me a fumaça de uma boca bonita. Melhor, a boca bonita.
Atraem-me os beijos da boca bonita a transformar em obrigação prazerosa tudo o que tão somente um único beijo pode reacender.

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